Rosa-do-deserto - Adenium obesum


CARACTERÍSTICAS GERAIS:

A rosa-do-deserto é uma planta herbácea, suculenta, de aspecto escultural e floração

Classificação Científica e
Reino: Plantae
Divisão: Angiosperms
Classe: Eudicots
Ordem: Asterids
Família:
Gênero:
Espécie:
Apocynaceae
Adenium
A. obesum 
exuberante. O obesum do nome científico vem daquilo mesmo que você imaginou ao ver as fotos que ilustram este post: ela é gorducha. Embora comungue o nome popular, a rosa-do-deserto nada tem a ver com a rosa comum. Pertencente à família das apocináceas.

Seu caule é engrossado na base, uma adaptação para guardar água e nutrientes em locais áridos. Alcança de 1 a 3 metros de altura se deixada crescer livremente. Apresenta folhas dispostas em espiral e agrupadas nas pontas dos ramos. Elas são inteiras, coriáceas, simples, de forma elíptica a espatulada, verdes e com nervura central de cor creme. Raríssimas variedades apresentam variegações, com folhas creme, salpicadas de verde.

FLORAÇÃO:


Ela começa a dar flores logo cedo, podendo ser obtidas em plantas jovens, com apenas 15 cm de altura. O florescimento geralmente ocorre na primavera, sendo que há possibilidade de sucessivas florações no verão e outono. As flores são tubulares, simples, com cinco pétalas e lembram outras da mesma família como Alamanda, Jasmim-manga e Espirradeira. As cores são variadas, indo do branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho. Muitas variedades apresentam mesclas e degradeés do centro em direção as pontas das pétalas. Há ainda variedades de flores dobradas.

CULTIVO:

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo perfeitamente drenável, neutro, arenoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos esparsos e regulares. Não tolera o frio abaixo de 10ºC ou encharcamento. Apesar dessas exigências em drenagem não é bom deixá-la muito tempo sem regas. Em países de clima temperado e frio ela se torna semi-decídua e deve ser conduzida em estufas aquecidas no inverno.

Ainda que tolere meia-sombra, florações abundantes só serão obtidas sob sol pleno. Podas de formação devem ser criteriosas para não formar deformidas não naturais e cicatrizes feias na planta, e luvas, pois sua seiva é altamente tóxica. Multiplica-se por sementes e estacas.
Plantio – Como a maioria das suculentas, ela necessita de solos com drenagem radical. O vaso tem de ter furos: é bom preencher o fundo com pedras e areia e completar com substrato bem leve, composto de matéria orgânica descompactada e areia grossa. Dica preciosa: nunca deixe prato embaixo do vaso, para não correr o risco de ficar água acumulada.

Rega – A rosa-do-deserto abomina o excesso d’água. Mas, paradoxalmente, também não gosta da seca total. Conforme a época do ano, duas a três regas comedidas por semana estarão de excelente tamanho. Em épocas como o inverno,  quando ela tende a perder as folhas e entrar em dormência nas regiões mais frias, o volume de água deve ser reduzido ainda mais. Dica preciosa: na dúvida, enfie a ponta do dedo na terra para sentir o grau de umidade. O solo deve estar sempre ligeiramente úmido, nunca seco ou molhado demais.

Luz – Ela é uma planta de sol pleno e abrasador – imagine um ambiente das Arábias. Pode, no entanto, adaptar-se à meia-sombra bem iluminada, desde que tome pelo menos de 5 a 6 horas de sol direto. Dica preciosa: a rosa-do-deserto pode ser susceptível ao excesso de chuvas, mesmo estando plantada num vaso ou canteiro bem drenado. Procure colocá-la num ponto com proteção de outras plantas – e não hesite em mudar o vaso de lugar em períodos exageradamente chuvosos.
Cuidados – A rosa-do-deserto se beneficia de uma adubação química à base de fósforo, uma ou duas vezes ao ano – mas, atenção, faça isso sempre com comedimento. O adubo só deve ser aplicado após as regas, para não queimar as raízes. Dica preciosa: de vez em quando, vale conferir se o caule/raiz aérea está firme. Se estiver amolecido, é sinal de problemas: falta ou excesso de água, pragas ou podridão das raízes – o que às vezes pode ser sanado com uma poda radical das mesmas e o transplante para um vaso com novo substrato.

OUTRAS INFORMAÇÕES:

Um detalhe curioso é que as partes inchadas, que lembram o aspecto de uma pata de elefante, são compostas basicamente pelas raízes que se projetam para fora do chão. O culto à rosa-do-deserto fez surgir uma infinidade de técnicas que visam produzir combinações de cores inéditas, flores com design diferenciado e principalmente raízes nos formatos mais improváveis.
A rosa-do-deserto é uma planta que desperta aficcionados em todo o mundo, da mesma forma que orquídeas, bromélias, cactos, suculentas, carnívoras e bonsais. Há colecionadores dedicados à esta fantástica espécie, que produzem plantas com caules excepcionalmente esculturais e florações magníficas. Essa espécie ainda permite enxertia (garfagem), o que é bastante interessante para se produzir, uma mesma planta, flores de variedades diferentes. Plantas antigas, de variedades raras, e bem trabalhadas alcançam preços exorbitantes no mercado, assim como bonsais.
Um dos segredos para deixar a base do caule interessante é levantar um pouco a planta, deixando a parte superior das raízes exposta a cada replantio, que deve ser realizado a cada 2 ou 3 anos. A planta enraizará normalmente. Para obter um aspecto engrossado e florações intensas, a utilização de um fertilizante de boa qualidade é fundamental. Ela não é muito exigente em nitrogênio, portanto uma fórmula específica de floração, que contenha mais fósforo é indicada. Jamais fertilizar uma planta sem antes irrigá-la, sob pena de queimar raízes e provocar queda das folhas.

FONTES:

https://www.jardineiro.net
https://veja.abril.com.br

GALERIA:



















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