Mororó - Bauhinia cheilantha
CLASSIFICAÇÃO:
- Divisão: Magnoliophyta
- Classe:Magnoliopsida
- Ordem:
Fabales
- Família:Fabaceae
- Espécie: Bauhinia cheilantha
A Bauhinia cheilantha, conhecida popularmente como mororó ou pata de vaca, é uma leguminosa típica da Caatinga, principal ecossistema existente no semiárido. É uma espécie amplamente usada na medicina tradicional em diversas comunidades rurais, podendo ser encontrada em quintais agroflorestais ou em áreas de mata de caatinga (Albuquerque, Andrade, 2002a). É uma espécie de expressiva importância local sendo usada na produção de remédios tradicionais com ação antiinflamatória, antidiabética, para distúrbios digestivos, reumatismo e sedativa (Albuquerque et al., 2005; Almeida et al., 2005). Todavia, ainda são escassos os estudos que investiguem sua atividade biológica. Por exemplo, o efeito hipoglicemiante da fração butanólica do extrato foliar foi testado em ratos diabéticos induzidos por aloxano (Silva, Cechinel Filho, 2002).
Para o nordeste brasileiro, a espécie em estudo tem uma importância sócio-econômica relevante, devido ao seu vasto potencial como lenhosa forrageira sendo fonte alternativa de renda para as comunidades, além do seu uso etnofarmacológico, para a produção de remédios caseiros.
São atribuídas as suas folhas ação antiinflamatória, antidiabética, sedativa, antiparasitária, digestiva e expectorante, sendo comprovada cientificamente sua atividade antioxidante, antinociceptiva e hipoglicemiante (LORENZI; MATOS, 2008).
Os usos tradicionais dos "mororós" têm encontrado respaldo na literatura. Atividades a ntifúngicas, antibacterianas, analgésicas, antiinflamatórias, antidiarréicas e especialmente hipoglicemiante são relatadas em vários modelos experimentais, comprovando e justificando o uso destas espécies na medicina popular (OLIVEIRA et
al., 2001; SILVA; CECHINEL-FILHO, 2002; SOSA etal., 2002; LINO et al., 2004; BARBOSA-FILHO et al., 2005).
Concomitantemente a esses estudos, foram isoladas diferentes classes de compostos orgânicos de interesse medicinal: lactonas, flavonóides, terpenóides, esteróides, triterpe nos, taninos e quinonas (SILVA; CECHINEL-FILHO, 2002; DUARTE-ALMEIDA; NEGRI; SALATINO, 2004).
al., 2001; SILVA; CECHINEL-FILHO, 2002; SOSA etal., 2002; LINO et al., 2004; BARBOSA-FILHO et al., 2005).
Concomitantemente a esses estudos, foram isoladas diferentes classes de compostos orgânicos de interesse medicinal: lactonas, flavonóides, terpenóides, esteróides, triterpe nos, taninos e quinonas (SILVA; CECHINEL-FILHO, 2002; DUARTE-ALMEIDA; NEGRI; SALATINO, 2004).
Tem caule duro, com cascas fibrosas e com ausência de espinhos (LORENZI; MATOS, 2008). Possui um porte pequeno, chegando atingir até 3,5 m de altura, folhas com lóbulos arredondados, cartáceas a subcoriáceas, apresentando pecíolo com 2-3 cm de comprimento, suas inflorescências chegam a atingir cerca de 5,0 cm de comprimento, apresentando pétalas brancas e os frutos são do tipo legume deiscente (QUEIROZ, 2009 b)
Fonte:
http://www2.uefs.br/ppgbiotec/portugues/arquivos/corpo%20discente/mestrado/2008/ingrid_estefania_mancia_de_gutierrez-dissertacao.pdf
Essas fotos não são de Bauhinia cheilantha, ela tem flores brancas. Essas fotos são de outras espécies como Bauhinia monandra e Bauhinia variegata
ResponderExcluirFoi o que pensei quando entrei.
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