Maracujá do Mato: Tesouro Nutritivo da Caatinga


1. Introdução

Trago hoje mais uma fruta que conheci na minha infância, o Maracujá do Mato. Hoje praticamente já não se encontra mais. 

O Maracujá do Mato (Passiflora cincinnata) é uma espécie nativa brasileira extraordinária. É uma espécie silvestre de maracujazeiro azedo que possui ampla distribuição geográfica no Brasil e ocorre de forma espontânea em praticamente toda região do Semiárido brasileiro, sendo principalmente encontrada no bioma Caatinga. Esta trepadeira resistente representa importante recurso genético nacional.

A espécie destaca-se pela adaptação excepcional ao clima semiárido. Seus frutos possuem características organolépticas únicas e superiores. O sabor da polpa é mais marcante em termos de doçura, mas também de acidez, do que o maracujá comum, além de ser extremamente aromático.

A Embrapa desenvolveu a cultivar BRS Sertão Forte desta espécie. Este avanço científico valoriza biodiversidade nacional estratégica. O maracujá do mato oferece alternativas sustentáveis para agricultura semiárida.

2. Ficha Técnica da Passiflora cincinnata

Classificação Científica

  • Reino: Plantae
  • Filo: Magnoliophyta
  • Classe: Magnoliopsida
  • Ordem: Malpighiales
  • Família: Passifloraceae
  • Gênero: Passiflora
  • Espécie: Passiflora cincinnata Mast.

Nomes Populares da Passiflora cincinnata

A espécie é popularmente conhecida como maracujá-da-caatinga, maracujá-de-boi e maracujá-do-mato. Outros nomes incluem maracujá-brabo, maracujá-mochila, maracujá-tubarão e maracujá-mi.

Regionalmente conhece-se como maracujá da casca verde. Entre os sinônimos científicos estão Passiflora corumbaensis Barb.Rodr. e Passiflora perlobata Killip. A diversidade denominativa reflete importância cultural regional.

3. Características Botânicas da Passiflora cincinnata

Porte

O maracujá do mato é trepadeira perene vigorosa. Desenvolve ramos extensos que podem alcançar vários metros. Apresenta crescimento adaptado às condições semiáridas específicas.

A planta forma estruturas resistentes à seca prolongada. Desenvolve-se bem em sistemas de condução vertical. Adapta-se eficientemente a diferentes tipos de suporte.

Caule e Casca

O caule apresenta estrutura lenhosa resistente. Desenvolve coloração acastanhada com o amadurecimento. Possui gavinhas espirais para fixação eficiente.

A casca externa mostra textura lisa inicialmente. Forma pequenas estrias longitudinais posteriormente. Internamente apresenta tecidos especializados para armazenamento hídrico.

Folhas

As folhas são alternas, palmatilobadas e coriáceas. Apresentam adaptações xeromórficas evidentes contra dessecação. Possuem formato trilobado com bordas levemente serrilhadas.

A coloração é verde-azulada característica das plantas xerófilas. Superfície foliar possui revestimento ceroso protetor. Nervação é bem definida e resistente.

Flores

Sua flor é belíssima e muito delicada, além de exalar um aroma intenso e agradável. As flores são hermafroditas e solitárias. Apresentam estrutura típica do gênero Passiflora.

Possuem coloração branco-rosada com detalhes arroxeados. A corona é bem desenvolvida e vistosa. Atraem diversos polinizadores nativos eficientemente.

Frutos

Sua casca é esverdeada e sua polpa branca, onde se escondem dezenas de sementes. Os frutos são ovoides e resistentes. Apresentam tamanho superior ao maracujá comum.

As propriedades químicas analisadas na polpa do maracujá do mato (Passiflora cincinnata Maxwell.) indicaram possuir potencial nutritivo para uso industrial e para o consumo in natura. A polpa é aromática e nutritiva.

Sementes

As sementes são numerosas, pequenas e achatadas. Apresentam coloração marrom-escura com superfície reticulada. Possuem tegumento resistente e impermeável.

Requerem tratamentos específicos para quebra de dormência. Estudos avaliam métodos de superação de dormência em sementes de maracujá-do-mato. Apresentam viabilidade prolongada quando armazenadas adequadamente.

Raízes

O sistema radicular é pivotante e profundo. Desenvolve-se extensivamente em busca de água. Apresenta adaptações específicas para solos pedregosos.

Forma associações micorrízicas benéficas eficientes. Contribui para estabilização do solo árido. Tolera longos períodos de estiagem severa.

Variedades

A cultivar de maracujazeiro silvestre BRS Sertão Forte (BRS SF) foi obtida por pesquisas desenvolvidas na Embrapa Semiárido em parceria com a Embrapa Cerrados. Esta cultivar representa melhoramento genético significativo.

Existe variabilidade natural entre populações selvagens. Diferentes acessos apresentam características agronômicas distintas. Programas de melhoramento exploram essa diversidade.

4. Origem, Habitat e Distribuição Geográfica da Passiflora cincinnata

Origem

A Passiflora cincinnata é nativa do Brasil. Originou-se nas regiões semiáridas do nordeste brasileiro. Evoluiu sob condições climáticas adversas específicas.

A espécie desenvolveu adaptações únicas ao ambiente semiárido. Representa endemismo regional importante para conservação. Constitui patrimônio genético nacional inestimável.

Onde é encontrada naturalmente

Passiflora cincinnata Mast., conhecida como maracujá da caatinga ocorre no Semiárido nordestino, Goiás, Minas Gerais e na Bahia. A distribuição abrange diversos estados brasileiros.

Ocorre naturalmente em áreas de caatinga preservada. Coloniza preferencialmente solos pedregosos bem drenados. Estabelece-se em encostas e áreas rochosas.

Biomas em que ocorre

É principalmente encontrada no bioma Caatinga. Também ocorre em áreas de transição cerrado-caatinga. Adapta-se a diferentes formações vegetais semiáridas.

É encontrada na caatinga, mas também encontrada em floresta estacional e cerrado. Esta plasticidade ecológica demonstra adaptabilidade excepcional. Coloniza diversos microambientes específicos.

5. O Papel no Ecossistema da Passiflora cincinnata

A espécie desempenha funções ecológicas fundamentais no semiárido. Fornece néctar para polinizadores nativos especializados. Suas flores atraem abelhas solitárias e borboletas.

Os frutos alimentam fauna nativa durante períodos secos. Aves e mamíferos dispersam sementes eficientemente. A trepadeira oferece abrigo para pequenos animais.

Contribui para conservação do solo em áreas declivosas. Suas raízes previnem erosão durante chuvas torrenciais. Forma microambientes úmidos benéficos para outras plantas.

Representa recurso genético valioso para melhoramento. Oferece genes de resistência à seca. Contribui para manutenção da biodiversidade regional.

6. Usos e Importância da Passiflora cincinnata

Uso na culinária

Os frutos são consumidos in natura regionalmente. O sabor da polpa é mais marcante em termos de doçura, mas também de acidez comparado ao maracujá comum. Utilizam-se para sucos, doces e geleias.

A polpa apresentou características adequadas para uso industrial e consumo in natura. As propriedades organolépticas são superiores. Oferece potencial para gastronomia regional.

Importância econômica da Passiflora cincinnata

A cultivar BRS Sertão Forte visa principalmente ao aumento da produtividade e do tamanho do fruto. Representa alternativa econômica para agricultura semiárida. Oferece renda complementar para agricultores familiares.

A espécie possui potencial agroindustrial significativo. Pode gerar produtos diferenciados no mercado. Contribui para diversificação da fruticultura regional.

Importância cultural da Passiflora cincinnata

Integra tradições alimentares do semiárido nordestino. Representa conexão ancestral com biodiversidade nativa. Simboliza resistência e adaptação ao ambiente.

Faz parte do conhecimento tradicional comunitário. Possui significado cultural para populações rurais. Contribui para identidade regional específica.

Importância medicinal da Passiflora cincinnata

A medicina popular atribui propriedades terapêuticas diversas. Estudos investigam potenciais atividades farmacológicas específicas. Compostos bioativos mostram-se promissores para pesquisa.

Requer investigações científicas aprofundadas sobre segurança. Uso medicinal deve seguir orientação profissional. Pesquisas avaliam eficácia e toxicidade.

7. Cultivo e Cuidados Com a Passiflora cincinnata

Clima e Temperatura

Adapta-se perfeitamente ao clima semiárido brasileiro. Tolera temperaturas elevadas e baixa umidade. Resiste a períodos prolongados de estiagem.

Desenvolve-se melhor com temperaturas entre 25°C-35°C. Tolera variações térmicas diárias acentuadas. Sensível a geadas e temperaturas baixas.

Solo

Prefere solos bem drenados e pedregosos. Adapta-se a solos pobres em nutrientes. Tolera pH ligeiramente alcalino característico do semiárido.

Desenvolve-se bem em solos rasos e rochosos. Requer boa drenagem para evitar apodrecimento. Beneficia-se de adubação orgânica moderada.

Plantio

O plantio pode ser realizado através de sementes com tratamento de superação de dormência. Mudas devem ser produzidas em viveiro protegido. Transplante deve ocorrer no início do período chuvoso.

Sementes requerem escarificação ou tratamento químico específico. Germinação melhora com temperaturas constantes elevadas. Mudas adaptam-se melhor em substrato drenante.

Irrigação

Durante estabelecimento inicial requer irrigação suplementar. Plantas adultas toleram longos períodos secos. Sistema radicular profundo explora umidade residual.

Irrigação localizada mostra-se mais eficiente. Evitar encharcamento que causa doenças radiculares. Reduzir irrigação após estabelecimento completo.

Adubação

Responde bem à adubação orgânica equilibrada. Aplicar esterco curtido anualmente no início. Suplementar com adubos fosfatados para floração.

Evitar excesso de nitrogênio que reduz resistência. Aplicar micronutrientes em solos muito pobres. Corrigir pH se necessário antes da adubação.

Espaçamento

Para cultivo comercial espaçar plantas 3-4 metros. Considerar crescimento vigoroso da trepadeira madura. Facilitar acesso para manejo e colheita.

Prover estruturas de sustentação adequadas desde plantio. Suportes devem resistir a ventos fortes. Planejar sistema de condução eficiente.

Controle de pragas

Principais pragas incluem cochonilhas e ácaros. Resistência natural reduz problemas fitossanitários. Controle biológico é preferível no semiárido.

Inspeções regulares permitem detecção precoce de problemas. Inimigos naturais controlam pragas eficientemente. Produtos orgânicos são recomendados.

Poda

Realizar poda de formação no primeiro ano. Eliminar ramos secos e mal posicionados. Poda pós-colheita estimula nova brotação.

Manter estrutura equilibrada para boa produção. Facilitar penetração de luz e ar. Usar ferramentas desinfetadas para evitar doenças.

Colheita

Frutos maduros apresentam casca esverdeada levemente amarelada. Colher quando cedem suavemente à pressão. Evitar frutos sobre-maduros que fermentam.

Colheita deve ocorrer nas horas frescas. Manusear cuidadosamente para evitar danos. Processar ou consumir rapidamente após colheita.

Rotação de culturas

Prática não se aplica para cultivos perenes. Renovar plantio a cada 8-10 anos. Consorciar com outras fruteiras é possível.

Permitir descanso do solo entre cultivos. Incorporar matéria orgânica antes de replantio. Evitar monocultivo extensivo contínuo.

Ciclo de vida

É trepadeira perene em condições adequadas. Inicia produção 2-3 anos após plantio. Período produtivo estende-se por vários anos.

Plantas podem produzir por décadas consecutivas. Produtividade varia com manejo e condições. Renovação gradual mantém produção estável.

8. Curiosidades Sobre a Passiflora cincinnata

A espécie é uma das 200 espécies brasileiras de maracujá nativo. Esta diversidade excepcional destaca riqueza genética nacional. O Brasil concentra maior diversidade mundial de Passiflora.

O teste de SST do maracujá do mato apresentou média de 11,60 ºBrix, superior ao maracujá comum. O pH foi 2,34 e o AA encontrado foi de 81,92 mg 100g-1, demonstrando alto valor nutricional.

A cultivar BRS Sertão Forte representa marco científico. Primeira cultivar melhorada de maracujá silvestre brasileiro. Resultado de parceria entre instituições de pesquisa.

O processo de seleção massal utilizou acessos silvestres de diferentes origens. Esta metodologia preserva diversidade genética natural. Representa modelo para melhoramento de outras espécies.

A resistência natural à seca inspira pesquisas biotecnológicas. Genes de tolerância podem beneficiar outras culturas. Oferece soluções para agricultura em mudanças climáticas.

9. Conclusão

O Maracujá do Mato (Passiflora cincinnata) representa tesouro genético brasileiro inestimável. Sua adaptação ao semiárido oferece alternativas sustentáveis. A espécie combina resistência, produtividade e qualidade nutricional.

O desenvolvimento da cultivar BRS Sertão Forte demonstra potencial. Pesquisas científicas valorizam biodiversidade nacional adequadamente. A espécie oferece oportunidades econômicas significativas.

A conservação desta espécie contribui para segurança alimentar. Representa patrimônio genético que deve ser preservado. Oferece soluções para agricultura familiar semiárida.

Estudos futuros devem explorar potencial agroindustrial completo. A espécie merece maior atenção de políticas públicas. Pode contribuir significativamente para desenvolvimento regional sustentável.

10. Fontes

  1. SciELO Brasil - Superação de dormência de maracujá-do-mato (Passiflora cincinnata Mast.). Revista Brasileira de Fruticultura.
  2. EMBRAPA - Cultivo de Passiflora cincinnata Mast. cv. BRS Sertão Forte. Portal Embrapa, 2025.
  3. EMBRAPA - Cultivar de maracujazeiro silvestre (Passiflora cincinnata Mast.) para a Caatinga e para o Cerrado BRS SF. 2025.
  4. Wikipedia - Passiflora cincinnata. Enciclopédia livre. Janeiro, 2025.
  5. Scientific Electronic Archives - Propriedades químicas do Maracujá do Mato (Passiflora cincinnata Maxwell.).
  6. SiBBr - Species: Passiflora cincinnata (Maracujá-Do-Mato). Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira.
  7. CNIP - Maracujá do mato - Passiflora cincinnata Mast. Centro Nacional de Informação sobre Plantas.
  8. Flora do Brasil - Passiflora cincinnata Mast. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
  9. SciELO Brasil - Physical-chemical and chemical characterization of Passiflora cincinnata Mast fruits. 2019.





Palavras-chave
Palavras-chave primárias: Maracujá do Mato, Passiflora cincinnata, maracujá da caatinga, BRS Sertão Forte, fruticultura semiárida
Palavras-chave secundárias: agricultura familiar, plantas nativas, biodiversidade brasileira, cultivo sustentável, resistência à seca, caatinga
Palavras-chave de cauda longa: cultivo passiflora cincinnata semiárido, maracujá nativo brasileiro características, BRS Sertão Forte plantio cultivo, propriedades nutricionais maracujá do mato, fruticultura sustentável caatinga nordeste

Palavras-chave
Maracujá do Mato, Passiflora cincinnata, Maracujá da Caatinga, PANC, Fruta Nativa do Brasil, Cultivo de Maracujá, Passifloraceae, Maracujá Selvagem, Frutos do Cerrado, Frutos da Caatinga, Planta Resistente à Seca.






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Maracujá do Mato, também conhecido como Maracujá da Caatinga, é uma fruta nativa do semiárido nordestino. É resistente à seca e também a uma série de pragas que atingem o maracujá comum, infelizmente não ela não é resistente à devastação da caatinga.

Sinonímia e Botânica.

Planta também conhecida popularmente como maracujá-mochila, maracujá-tubarão, mas seu nome científico é Passiflora cincinnata. Essa espécie pertence à família Passifloraceae e apresenta ampla distribuição na América do Sul, sendo registrada do leste do Brasil até o oeste da Bolívia, ocorrendo em principalmente na caatinga, mas também encontrada em floresta estacional e cerrado.

Características.

Sua casca é esverdeada e sua polpa branca, onde se escondem dezenas de sementes. O sabor da polpa é mais marcante em termos de doçura, mas também de acidez, do que o maracujá comum, além de ser extremamente aromático. Sua flor é belíssima e muito delicada, além de exalar um aroma adocicado que atrai as abelhas.
Trepadeira alta subarbustiva volúvel, medindo de 2 a 12m comprimento; ramos cilíndricos ou subangulosos, 0,5-1 cm de largura, glabro, com gavinhas espiraladas estriados, com estípulas filiformes, persistentes. Folhas simples, alternas; lâmina 5-10 x 2-4 cm, elíptica a oval-elíptica, cartácea, 3-5-palmada; pecíolo cilíndrico, 1-5 cm de comprimento, com 2 glândulas nectaríferas basais. Inflorescências axilares, solitárias. 


Flores vistosas, monoclinas pentâmeras; cálice actinomorfo, sépalas livres, oblongas a lanceoladas, 2,5-3 cm comprimento; corola actinomorfa, púrpura a roséa, pétalas livres, oblongo- lanceoladas, 3,54 cm comprimento, com uma corona de filamentos, multisseriada, cerúlea, rósea a púrpura. Fruto baga, ovóide, 5-6 x 3-4 cm. Sementes inúmeras, ovais, foveoladas, negras, medindo 6 x 3 mm. 
Por apresentar floração praticamente ao longo de todo o ano, esta espécie pode ser considerada como uma fonte constante de néctar e pólen para as abelhas da Caatinga. Quanto aos visitantes florais, às flores de P. cincinnata são visitadas frequentemente por abelhas, vespas, mariposas e beija-flores. P. cincinnata apresenta potencial de mercado e, de forma particular, para a industrialização em pequenas fábricas caseiras, por se constituir em um produto diferenciado, de sabor característico, em relação ao maracujá amarelo. A vantagem do cultivo desta espécie é sua natureza perene e sua resistência à seca, pois se desenvolve nos mais diversos solos da região semiárida, em condições absolutas de sequeiro.

Seus frutos, isentos de agrotóxicos e sabor exótico, já são comercializados nas pequenas feiras livres em vários municípios do semiárido, embora sua produtividade, de cerca de nove toneladas por hectare em área dependente de chuva, seja considerada bem menor do que a do maracujá amarelo. O produto processado, na forma de geléia já começa a ser exportado para a Alemanha e Itália.

Uso.

O maracujá da Caatinga é amplamente conhecido pelas suas propriedades medicinais, em especial, por ter efeito calmante e relaxante. É uma rica fonte de potássio, ferro, fósforo, cálcio e vitaminas A, C e do complexo B. A combinação de nutrição com sabor e aroma fazem do maracujá do mato matéria-prima para produção de produtos como sucos, polpas, geleias e sorvetes.
Atualmente, o Maracujá do Mato vem sendo explorada apenas para subsistência e de forma extrativista. A integração da fruticultura às atividades de pequenas indústrias de beneficiamento e processamento dos frutos em doces, geléias, mousses e sucos sinalizam o mercado promissor para esse tipo de fruta. Além disso, é considerada potencialmente importante para uso como porta-enxerto, uma vez que é tolerante a doenças e nematóides, apresentar longevidade, período de florescimento ampliado e maior concentração de componentes químicos destinados à indústria farmacêutica, tem contribuído de forma importante em programas de melhoramento vegetal



Fontes:

http://www.cerratinga.org.br
http://www.cnip.org.br




Comentários

  1. Olá boa tarde, onde encontro semente do maracujá do mato, estou querendo fazer um pasto apicola para meliponario e essa planta fornece muito alimento para abelhas.

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  2. No Piauí, na cidades de itaueira, meu pai tira sacos e sacos e manda pra nós aqui em sp, chá e suco sem igual

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