Esta espécie de peixe é endêmica das bacias hidrográficas das áreas setentrionais e centrais do Oriente Médio, podendo também ser encontrado em rios e lagoas da Turquia e do norte da Síria.
Nestes locais, as pessoas utilizam o a fome insaciável deste peixinho em favor da medicina. Isso mesmo! Em contato com seres humanos, o Garra rufa, se alimenta de células mortas, mordiscando levemente a pele amolecida pela água.
Na Turquia, foi criada uma piscina ao ar livre com peixes que se alimentam da pele de doentes com psoríase. O peixe consome apenas a pele morta ou afetada pela doença, deixando a pele saudável crescer normalmente.
Ainda que este tratamento não cure a doença, apenas aliviando temporariamente os sintomas, os doentes repetem periodicamente os tratamentos e muitos utilizam apenas os peixes como meio de controlar a doença.
Antes x Depois
Na estética, são conhecidos como peixes-pedicure. Seguindo o mesmo princípio, centros de beleza espalhados por todo mundo, tem utilizado o G. rufa como uma das técnicas para limpeza dos pés. Segundo os adeptos da técnica, o trabalho destes peixes é mais higiênico do que o realizado pelos profissionais que utilizam instrumentais.
Os peixes, em cardume, mordiscam os pés dos clientes (que sentem apenas um ligeiro formigamento indolor), removendo as células mortas da pele, o que permite a sua esfoliação. Cada tratamento dura de 15 a 30 minutos e são feitas em banheiras contendo cerca de 100 peixes em média.
Para quem já está pensando em criar esses peixinhos, saiba que os Garra rufa podem ser criados em aquários domésticos, mas não é um peixe fácil de manter, principalmente para iniciantes em aquarismo.
Para tratamento de doenças de pele, os indivíduos criados em aquários comuns não são os mais adequados, pois a tendência para se alimentarem de pele manifesta-se apenas em condições de alimentação escassa e irregular e por isso é necessário um cuidado especial.
Fonte: www.diariodebiologia.com.br