Absinto - Artemisiae absinthium


O absinto (losna) é uma planta medicinal que favorece a digestão e pode ser freqüentemente encontrada em forma de infusão ou decocção.

Classificação Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales                
Família: Asteraceae
Gênero: Artemisia
Espécie: A. absinthium

Nomes:

Nome em português: Absinto, losna 
Nome latim: Artemisiae absinthium
Nome francês: Absinthe, grande absinthe
Nome inglês: absinth, wormwood 
Nome alemão: Wermut
Nome italiano: assenzio

Constituintes:

Óleo essencial, tuiona (substância tóxica que pode ser encontrada no álcool mas não nas infusões) substâncias  amargas, lactonas sesquiterpênicas, sílicio, flavonóides, taninos.

Partes utilizadas:

Folhas ou sumidades floridas (partes aéreas).

Efeitos do Absinto:

Estomáquico (contra as dores de estômago), amargo, antelmíntico (contra os helmintos ou os vermes), aromático (proporciona sabor), estimulante do apetite.

Indicações:

Problemas digestivos não funcionais (acidez gástrica), distúrbios digestivos, anorexia (grâças ao efeito estimulante sobre o apetite), falta de apetite (para essas indicações, beba uma infusão de absinto 30 minutos antes da refeição)  flatulências, inchaços, anemia.

Efeitos secundários:

Em função do teor em tuiona (constituinte tóxico do  absinto), determinadas preparações (por exemplo, do óleo essencial puro do absinto) ou de álcoois à base de absinto podem ser tóxicas, procure um especialista para se assegurar que o medicamento ou preparação que você utilizará tem um teor de tuiona controlado.

Contra-indicações:

Gravidez, amamentação, leia a bula do medicamento.

Interações:


Devido ao teor em taninos, interações são possíveis com sais de ferro, zinco ou chumbo, assim como com alcalóides, portanto, queira ler a bula antes de consumir um medicamento.

Preparações à base de absinto

- Infusão de absinto
- Tintura de absinto: A tintura de absinto pode ser encontrada em farmáciase é utilizada em gotas, que devem ser tomadas em um copo de água, cerca de 2 a 3 vezes ao dia. Se você estiver buscando um efeito tonificante, recomendamos uma dose de 10 a 30 gotas, ou ainda de 20 a 60 se quiser estimular a excreção biliar. Também é utilizadas na fabricação de cosméticos. (fonte: Destinationsanté, França). 

- Pó de absinto (como efeito vermífugo)
- (Bebidas alcóolicas à base de absinto)

Curiosidades:

Onde cresce o absinto ?
O absinto cresce na Europa, Ásia e certas regiões da América do Norte. O absinto gosta de solos secos. Ele pode ser encontrado nas montanhas, por exemplo, nos alpes até 1400 m de altitude.
Quando colher o absinto ?
Segundo informações, o absinto (partes aéreas) é colhido no verão.
Observações 
A planta do absinto também pode ser destilada para produzir álcool. Mais conhecida como "fada verde", é muito apreciada nas montanhas Jura da Suíça e da França. 
O absinto suscita muitas polêmicas,  pois dizem que ele pode gerar alucinações. Será que isso é um mito ou uma verdade científica?

De fato, a tuiona que encontramos neste álcool pode ser muito tóxica, se consumida em alta dose. Na Suíça, as autoridades finalmente legalizaram a comercialização do álcool de absinto, para  combater a concorrência estrangeira e o contrabando, principalmente nas montanhas Jura.

No entanto, na sua indicação para combater as dores de estômago, o absinto em forma de infusão funciona como um produto eficaz, que nós recomendamos. Observamos que a tuiona (produto ativo tóxico) não é encontrada nas infusões, por isso pode ser utilizada sem risco.

A "Fada verde":



O licor de absinto era muito apreciado por famosos poetas e artistas como Van Gogh, Rimbaud, Baudelaire e Toulouse-Lautrec, entre outros. Ao que tudo indica, aquele destilado de ervas cor verde-esmeralda, também chamado de "fada verde", seria o responsável pelo comportamento bizarro de Van Gogh. E, recentemente, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos EUA, identificaram nas substâncias presentes nos destilados preparados com losna ou absinto, propriedades capazes de causar convulsões, alucinações, surtos psicóticos; dependendo da dosagem. Além disso, os estudos demonstraram que o uso crônico pode provocar danos neurológicos permanentes.
A combinação entre a dosagem de álcool e as substâncias presentes nesta planta pode ser perigosa e, por essa razão, a maioria dos especialistas costuma recomendar o uso da losna ou absinto na forma de infusão (no máximo duas xícaras de chá ao dia) e evitar a extração do sumo por maceração.



Cultivo e colheita:



A losna se propaga por meio de sementes, por divisão de touceiras ou por estaquia. O solo ideal para o cultivo deve ser argilo-arenoso, fértil e profundo. Para o plantio em vasos ou jardineiras, é essencial garantir uma profundidade de 30 cm, mais ou menos. A planta é muito resistente a doenças, raramente é atacada por insetos, porém, é essencial a retirada de ervas daninhas que podem prejudicar o seu desenvolvimento. Recomenda-se cautela com a aplicação de adubos ou fertilizantes (naturais ou químicos), pois o excesso pode prejudicar o aroma da losna. A adição de composto orgânico em doses controladas favorece o cultivo.


Se a finalidade da colheita for as folhas, deve-se retirá-las aos primeiros sinais da formação dos futuros órgãos de reprodução, para evitar a perda dos princípios ativos. Caso a finalidade seja obter as flores, a colheita deve ser realizada assim que estas começam a se formar, pois a planta permanece florida por cerca de sete dias e, após esse período, as flores se tornam muito sensíveis, desmanchando-se e caindo com facilidade. Para melhor conservação, a losna pode ser armazenada seca: coloque as folhas e flores estendidas em local ventilado, longe da exposição aos raios solares e depois guarde em caixas de madeira, de preferência.

Absinto para a circulação e digestão:

É claro que não devemos ressucitar a beberagem do L’Assommoir, que foi proíbido. Aqui o absinto não é um álcool, mas um pó obtido após dissecação ou uma tintura vendida em farmácia. No entanto, tanto um quanto o outro provêm do Artemisia absinthium, uma planta herbácea encontrada na região do Midi da França ou nas regiões temperadas, sobre todos os solos calcários e ensolarados.
Com seu belo caule reto que mede de 50 centimetros a um metro e suas flores amarelas bem estreitos, ele é facilmente reconhecível. Após a colheita, os caules são jogados fora, mas as flores e as folhas são  conservadas e secadas à sombra. Procure preservá-las da humidade pois senão todo o trabalho estará perdido.
Ricas em sílicio, em substâncias amargas, em flavonóides e em taninos, em seguida, elas são utilizadas para favorecer o funcionamento da vesícula biliar e como antisséptico das vias digestivas. É possível absorvê-las em infusões ( 1 a 2 colheres de café por copo de água, 2 a 3 vezes ao dia), em pó (como vermífugo) ou em tintura. Esta última está disponível em farmácias e é utilizada em gotas, a serem tomadas em um copo de água, 2 a 3 vezes ao dia. Se você estiver em busca de um efeito tonificante, recomendamos uma dose de 10 a 30 gotas a cada tomada, ou doses mais fortes (20 a 60 gotas) se você quiser estimular a excreção biliar.

Comentários

  1. Olá passei para conhecer seu blog ele é muito maneiro com excelente conteúdo gostaria de parabenizar pelo seu trabalho e desejar muito sucesso em sua caminhada e objetivo no seu Hiper blog e que DEUS ilumine seus caminhos e de seus familiares
    Um grande abraço e tudo de bom

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Obrigado pela sua participação!