Macambira - Bromélia laciniosa
A macambira está presente nas caatingas do Nordeste, da Bahia ao Piauí. A planta herbácea, da família das Bromeliáceas, que cresce debaixo das árvores ou em clareiras, possui raízes finas e superficiais, folhas que podem atingir mais de um metro de comprimento por vinte centímetros de largura, espinhos duros, e um rizoma que fornece uma forragem de ótima qualidade.
Em se tratando de cor, a macambira pode ser verde-claro, verde mais escuro, verde cinza, violácea ou amarela, dependendo, entre outros fatores, da umidade do ar e do solo. Em locais mais abertos e expostos ao sol, a face ventral das folhas pode-se apresentar violácea ou roxo-escuro.
Em se tratando de cor, a macambira pode ser verde-claro, verde mais escuro, verde cinza, violácea ou amarela, dependendo, entre outros fatores, da umidade do ar e do solo. Em locais mais abertos e expostos ao sol, a face ventral das folhas pode-se apresentar violácea ou roxo-escuro.
O vegetal simples, de raízes superficiais, desenvolve-se nas terras mais áridas dos trópicos, se alimenta de ar atmosférico e possui umidade suficiente para resistir às duras secas. Os frutos, amarelos quando maduros, exalam um odor ativo e característico, assemelhando-se a um cacho de bananas pequenas. E suas bagas medem de três a cinco centímetros de comprimento, e têm um diâmetro que varia de dez a vinte milímetros.
Do limbo das folhas da macambira, os sertanejos retiram as fibras aproveitáveis. Com golpes precisos de facão, os espinhos são retirados e, depois, juntam-se as folhas em grandes feixes, que fica macerando durante vários dias. Quando amolecem as partes fermentáveis, as folhas são retiradas da maceração, batidas, espremidas, lavadas e colocadas em jiraus para secar ao sol. Todo esse processo exala um forte mau cheiro, tendo que ser feito bem longe das casas. Caso seja realizado às margens de rios, os pequenos peixes morrem embebedados. Meu avô, Sr. Nascimento Tomé, fazia vassouras da fibra da macambira.
A massa bruta é batida, espremida e lavada em água, várias vezes, para retirar o máximo possível do fortume. Isto tudo deixa as pessoas com os dedos muito feridos, devido à ação corrosiva daquela substância. Após a decantação, a massa, de cor branca, é envolvida em um pano, passada em uma prensa rudimentar para escorrer o restante de água, e colocada ao sol para secar.
Com a massa, em uma cuscuzeira, os sertanejos fazem um pão semelhante ao de milho. Costuma-se adicionar um pouco de farinha de mandioca à massa, para aumentar a liga e diminuir o travo no gosto. A massa também é comida em forma de pirão, com leite, ou carnes, que advêm da caça de animais presentes nas caatingas: cotia, gambá, tatu, teju, veado-catingueiro, preá e aves (pomba, asa-branca, quenquém e juriti). A massa pode ser estocada de um ano para outro. Em tempos de penúria extrema, a macambira auxilia a sobrevivência do sertanejo e dos rebanhos.
Fontes:
https://www.fundaj.gov.br
https://pt.wikipedia.org/
https://ainfo.cnptia.embrapa.br
Eu copiei uma foto do seu blog para divulga-la no meu blog (http//exploradordosertao.blogspot.com)
ResponderExcluirMuito show..como posso conseguir sementes? ?
ResponderExcluirMuito show..como posso conseguir sementes? ?
ResponderExcluirOla biofontes posso conseguir essa planta para em tamanho menor e enviar por correio
ExcluirQualquer interesse me chama no Gmail jonhson.torres@gmail.com
ExcluirNão é utilizada a sementes para a propagação, e sim por filhotes q saem de sua base. Estações.
ExcluirQuis dizer estalões.
ExcluirSó uma correção, a planta que aparece na primeira foto não é uma macambira, mas sim uma outra espécie de Bromélia chamada de Gravatá (no caso da variedade da foto, gravata-de-corrente)
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