Você sabia que os elefantes conseguem "ouvir" pelos pés?
Pesquisadores apontam que os animais utilizam as vibrações do solo para avisar sobre possíveis predadores e se comunicar.
Quem imaginaria que as enormes orelhas dos elefantes não servem para ouvir tão bem assim? Apesar de elas cumprirem bem essa função, é nos pés que os elefantes guardam uma de suas capacidades mais incríveis.
Quem chegou a essa conclusão foi a pesquisadora Caitlin O`Connell, que trabalha como bióloga na Universidade de Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos. De acordo com suas descobertas, esses animais conseguem ouvir avisos transmitidos por outros elefantes através do solo, através de nervos sensíveis à pressão que estão presentes nas suas patas.
Se você tentar se lembrar, talvez já tenha visto uma manada agitada que bate as patas no chão antes de sair em retirada quando avista um predador. Pois é justamente durante essa confusão inicial que eles utilizam as batidas no chão para avisar outros elefantes de que existe um perigo iminente na região. As batidas criam frequências vibratórias que serão transmitidas para outros animais que têm a capacidade de decodificar a mensagem.
O futuro da pesquisa
Provavelmente você já deve ter ouvido sobre essa teoria de que os elefantes se comunicam através de vibrações, afinal ela já foi levantada há cerca de duas décadas. Porém, os pesquisadores não haviam encontrado provas que sustentassem essa teoria até recentemente.
Trabalhando com os elefantes desde 1992, Caitlin O`Connell conseguiu entender melhor como funciona esse método de comunicação único e impressionante. De acordo com ela, essa característica pode ser um dos fatores que contribuem para a conservação da vida desses grandes animais.
Porém, os pesquisadores notaram que os elefantes ainda não são plenamente capazes de discernir as vibrações enviadas como sinais e as frequências causadas no solo por qualquer outro motivo. A partir de observações, os biólogos notaram que vibrações estranhas sentidas pelos animais faziam com que eles se reunissem e ficassem agitados.
O próximo passo da pesquisa é trabalhar para que os elefantes se comuniquem melhor, para que possam se entender com facilidade e proteger uns aos outros de maneira mais efetiva.
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